sábado, 1 de junho de 2013

Confira a marcante passagem da FUNCEB ITINERANTE Pela cidade de Paulo Afonso



Paulo Afonso faz o sexto encontro do FUNCEB ITINERANTE 2013

A reunião com artistas de Paulo Afonso e território de identidade de Itaparica BA/PE foi brindada com apresentações ao final do encontro. Veja as belezas que nós vimos!

O poeta Fernando recita poema sobre a cultura popular:


Luan Almeida interpreta Das Vantagens de Ser Bobo, de Clarice Lispector:


O ator João Bosco vive o personagem Seu Joaquim:


Por fim, o grande encontro dos grupos Igor Gnomo Group e Percussiclando:


Encontros em Paulo Afonso: Glória Lira

Glória Lira é artista plástica, artesã, escritora, diretora de Cultura de Paulo Afonso e presidente da Associação dos Dirigentes Municipais de Cultura da Bahia (ADIMCBA). “O grande salto desta gestão da Cultura do Estado foi quebrar as divisas e diminuir a quilometragem, deixando as Bahias cada vez mais próximas”, acredita.

Diretora de Cultura de Paulo Afonso é também artista
[Foto por Alex Oliveira]


Encontros em Paulo Afonso: João de Sousa Lima

João de Sousa Lima é escritor e pesquisador do Cangaço. Publicou oito livros sobre esse movimento que teve como grandes símbolos Lampião e Maria Bonita, sobre quem Sousa Lima compôs uma biografia. É autor ainda de um livro de poemas, No Silêncio do Ocaso, e de Centenário de Luiz Gonzaga e a Passagem do Rei do Baião em Paulo Afonso, seu último trabalho lançado. “Corri mais de 12 mil quilômetros em cima de uma moto pelas cidades do Raso da Catarina, para recuperar a história dos cangaceiros”, conta. Ele também participou do projeto de restauração da casa onde vivia a primeira mulher a se juntar ao bando de cangaceiros, em Malhada da Caiçara, povoado de Paulo Afonso, onde hoje funciona o Museu Casa de Maria Bonita.

O Cangaço como inspiração da literatura de João
[Foto por Alex Oliveira]


Encontros em Paulo Afonso: Andréia Carmo

Andréia Carmo é pedagoga, produtora cultural e atriz. Foi representante territorial da SecultBA no Território Itaparica BA/PE até dezembro de 2012. “O FUNCEB ITINERANTE é um projeto ímpar, pois os artistas se sentem seguros para questionar diretamente aos coordenadores e diretores”, acredita. Segundo Andréia, com as representações territoriais, os diretores de cultura dos municípios foram mais sensibilizados, mas ainda há resistência por parte dos gestores dos municípios, principalmente em se criarem os conselhos municipais de cultura. “Os artistas ainda precisam de maior valorização e de qualificação”, completa.

Andréia acredita na mobilização política dos artistas
[Foto por Alex Oliveira]


Encontros em Paulo Afonso: Gorette Guedes

Gorette Guedes é aprendiz de artes plásticas e de dança do ventre. “Sou de família de artistas. Depois que me aposentei, resolvi que queria fazer jus à família”, conta.

Arte sem hora de começar
[Foto por Alex Oliveira]


Encontros em Paulo Afonso: Cristiano Cabral

Cristiano Cabral é servidor do Poder Judiciário e coordenador do Coletivo Cultural Aratu Vermelho no Sertão, uma ONG que promove saraus artísticos, seminários e debates sobre artes e humanidades. “O Aratu Vermelho no Sertão surgiu para reunir militantes da esfera pública dispostos a enfrentar a hipertrofia da mercantilização da cultura na nossa região”, conta. Está prevista a realização dos seminários Marx: Quem É? O que sua Obra Tem a Dizer à Sociedade Atual? e Maio de 68: 45 Anos, além do Sarau Cultural em Homenagem a Maio de 68, no Prédio anexo da UNEB, em Paulo Afonso, no dia 1º de junho. Inscrições e informações: www.facebook.com/aratu.sertao.

Ele afirma não ser artista, mas é uma evidente presença importante na comunidade cultural local
[Foto por Alex Oliveira]


Encontros em Paulo Afonso: Adilson Santos

Adilson Santos é integrante da Cia. de Artes de Paulo Afonso (CÊNIC’S), grupo de teatro e dança que reúne cerca de 20 componentes e que está em vias de ensaio do espetáculo junino Luiz: Lua do Sertão. “A gente do interior não tinha acesso à comunicação direta com os coordenadores, porque é difícil ir até Salvador. Este projeto é importante porque a gente tem a oportunidade de se reciclar e aprender”, afirma.

Adilson integra a Cia. de Artes de Paulo Afonso
[Foto por Alex Oliveira]


Encontros em Paulo Afonso: Cal, Edson, Gildo e Igor

Cal Roque é produtor cultural em audiovisual e fotógrafo. “Este encontro é oportuno, pois podemos debater as possibilidades de instalar um polo de cinema em Paulo Afonso”, aponta.

Edson Chucky é palhaço, artista plástico e comediante stand-up. Faz parte dos grupos O Circo Sem Lona e do Humor Ereto, ao lado de João Victor. A dupla publica seus vídeos no canal próprio no YouTube e faz turnês em clubes e teatros da Bahia e de outros estados.

Gildo Madeira é músico e instrutor do Percussiclando, projeto musical que utiliza instrumentos musicais produzidos a partir de materiais reciclados, e que deixou a equipe e plateia do FUNCEB ITINERANTE impressionada com uma apresentação ao final do encontro.

Igor Gnomo é músico e compositor. O Igor Gnomo Group, do qual é líder, tem um CD lançado,Nordestino, e um segundo em vias de finalização, Andarilho. O grupo foi recentemente habilitado para participar do Festival de Inverno de Garanhuns, em Pernambuco. “Nós viemos ao encontro para trocarmos ideias e enriquecermos nossos próximos projetos”, conta. Igor e sua banda também tocaram no fim do FUNCEB ITINERANTE em Paulo Afonso, uma mostra da qualificação da cena musical da cidade.

Da esquerda para a direita, Cal, Edson, Gildo e Igor fazem parte da expressiva cena cultural de Paulo Afonso
[Foto por Alex Oliveira]


Os Nelsons: música de Paulo Afonso e do mundo

Em conexão, as batidas da Bahia, as tradições do sertão, o global ghettotech – um tipo de música eletrônica dançante que combina hip hop, eletro, tecno, drum and bass – e estudo dos dubs jamaicanos para criação de texturas musicais autênticas. Assim, a banda Os Nelsons, de Paulo Afonso, tem despontado como uma das grandes novidades do cenário musical baiano, fazendo música eletrônica popular brasileira. Nos vocais, está Raoni Torres – ou Raoni Kanalha, como é conhecido; na guitarra, Ericson Feitosa; no baixo, Vandeilson Feitosa; e Rafa Dias é o DJ. “Fazemos o som sistema, que agrega valores da música pop eletrônica à música periférica brasileira e a gêneros como arrocha, carimbó e pagode”, resume Raoni, que esteve presente no encontro do FUNCEB ITINERANTE na cidade.

Raoni Kanalha, vocalista d'Os Nelsons, esteve presente no FUNCEB ITINERANTE
[Foto por Alex Oliveira]

Não à toa, o grupo foi integrado ao programa Bahia Music Export, uma parceria da Assessoria de Relações Internacionais da SecultBA com a FUNCEB, que apoia a promoção internacional da música da Bahia. Eles foram selecionados para o terceiro volume das coletâneas lançadas pelo projeto em 2010, 2011 e 2012. O CD Bahia Music Export – Volume 3 reúne 17 faixas, cada uma delas de um artista/grupo baiano, e teve curadoria da inglesa Jody Gillett, jornalista, crítica de música, representante da Brasil, Música & Artes (BM&A) no Reino Unido e especialista em promoção da música brasileira no mercado europeu. Dentre os indicados pela profissional, Os Nelsons estão ao lado de OQuadro, Lucas Santtana, Retrofoguetes, Luiz Brasil, Dão, BembaTrio, Soraia Drummond, Braunation, Luiz Natureza, Bule-Bule, Nana, Quixabeira de Lagoa da Camisa, Tiganá, Lourimbau, Samba Chula de São Braz e BaianaSystem. O álbum foi distribuído, por exemplo, na 18ª edição da WOMEX – World Music Expo, uma das mais relevantes feiras de negócios e oportunidades do mercado da música internacional, realizada em 2012 na cidade de Thessaloniki, na Grécia.

Como desdobramento disso, Os Nelsons participaram, em maio deste ano, do Bass Culture Clash: Bahia X Londres, uma parceria entre a agência British Underground e a FUNCEB/SecultBA que promoveu um intercâmbio entre artistas baianos e do Reino Unido. O grupo pauloafonsense viajou a Salvador, Ilhéus e Londres para mostrar a sua arte: “Foi show de bola. Foi um pouco assustador no começo, por conta da dificuldade da língua, mas a música é a linguagem universal”, lembra Raoni.

Ainda tem mais para logo: a banda vai ser uma das atrações do MAM-BAHIA: Outras Sonoridades, evento musical que faz parte do Cultura em Campo, programação especial que a SecultBA vai promover durante o período da Copa das Confederações. A música que representa a Bahia contemporânea para o mundo será reunida em três domingos no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), em shows gratuitos. No dia 23 de junho, Os Nelsons vão tocar ao lado de OQuadro, diretamente de Ilhéus, e da soteropolitana BaianaSystem.

Conheça mais de Os Nelsons: www.osnelsons.com.br


FONTE: http://funcebitinerante2013.blogspot.com.br/

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